Famílias Adotivas

Famílias adotivas podem enfrentar dificuldades psicológicas e comportamentais especificas e decorrentes das particularidades do processo de adoção. As crianças adotadas, via de regra, tem uma historia de vida marcada por problemas sociais e emocionais graves no relacionamento com os genitores, ao ponto de terem sido destituídas e abrigadas.

O processo de adoção, alem disso, tem varias fases e cada qual tem seus impactos psicológicos sobre a criança/adolescente e também sobre os pais adotantes. A psicoterapia pode auxiliar tanto os pais quanto as crianças nessas diferentes fases:

A. Fase pre entrada no processo de adoção, em que se vislumbra a adoção como uma das formas de maternidade e/ou paternidade e se caminha em direção a tomada de decisão;

B. Fase de habilitação: desde a decisão pela adoção ate a conclusão das etapas legais para a habilitação no Sistema Nacional de Adoção;

C. Fase de “fila de espera”: desde a habilitação ate os pais adotantes serem chamados para conhecerem a(s) criança(s)/adolescente(s) pretendente;

D. Fase de convivência: desde o primeiro contato com a(s) criança(s)/adolescente(s) ate ele(s) começar(em) a morar com os pais;

E. Fases da nova família: neste momento, ha autores e relatos dos próprios pais que tipicamente classificam a convivência da nova família em três períodos distintos.

  • Inicio: tranquilo, em que tudo ainda [e uma novidade e nao surgem grandes problemas de comportamento;
  • Adaptação e testagem: em que surgem problemas emocionais e comportamentais na vinculação da criança com os pais, frequentemente “testando” o amor e se correm risco de serem devolvidos ao abrigo;
  • Vinculo consolidado: em que os pais obtém a guarda definitiva do filho e em que os “testes” diminuem, o que não significa que não ha novos desafios inerentes a maternidade e paternidade, ou as questões pregressas da criança.