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Exercícios físicos: Quase metade dos adultos do país são sedentários

Exercícios podem te ajudar!!

Quase metade dos adultos (46%) são sedentários, segundo a pesquisa nacional feita em 2013 pelo IBGE.

O estudo considerou inativas pessoas que não fazem esforço físico nem no trabalho nem nos deslocamentos e também não praticam ao menos duas horas e meia de exercício físico por semana.

A taxa de inatividade só é menor do que a da África do Sul, onde chega a 52,4%, segundo dados publicados em 2012 pela revista “The Lancet”. Nos Estados Unidos, o índice é de 40,5%.

No Brasil, entre as mulheres, 51,5% são sedentárias, contra 39,8% dos homens.

O problema é maior na região Norte, entre as pessoas de 60 anos ou mais (62,7% são inativas) e entre quem não tem instrução ou tem ensino fundamental incompleto (50,6%).

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que o sedentarismo precisa ser enfrentado como “problema de saúde pública”, e que, para combatê-lo, é preciso incentivar a prática de atividades físicas desde a infância.

Chioro disse ainda que deve haver mais fiscalização e acompanhamento familiar para evitar o consumo de bebida alcoólica por jovens. Segundo a pesquisa, 47% dos brasileiros declararam que começaram a consumir bebidas antes dos 18 anos.

Chega a 34,6% o percentual de adolescentes de 15 a 17 anos de idade que ingere bebidas alcoólicas uma vez ou mais por semana.

 

Doenças crônicas

No Brasil, 21,7% das pessoas consome doces cinco dias ou mais da semana.

Só 37,3% das pessoas se alimenta da porção recomendada de hortaliças e frutas.

O índice é menor entre as pessoas sem instrução ou com ensino fundamental incompleto: 33%.

Entre o grupo de brasileiros com nível superior, é de 45,9%. Ao todo, 39,3% dos brasileiros de 18 anos ou mais idade têm ao menos uma doença crônica –o correspondente a 146,3 milhões de pessoas.

A hipertensão atinge 31,3 milhões de pessoas. Cerca de 27 milhões têm problema crônico de coluna. Já a depressão é registrada com mais frequência em mulheres: 10,9% contra 3,9% entre os homens.

“Temos que levar em conta que as mulheres vão mais ao médico de saúde mental, enquanto há uma resistência maior dos homens”, afirma Maria Lucia Vieira, uma das coordenadoras do estudo.

Fonte: Folha de SP